Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Marcos 15:34).
Durante horas Jesus esteve pendurado na cruz, uma vítima inocente.
Ele foi alvo de desprezo de todos os grupos da sociedade humana. Desde
os dignitários espirituais até os ladrões crucificados com Ele, todos
zombaram e O injuriaram. O Crucificado sofreu com as duras palavras do
povo, o qual Ele sempre tratou com amor e simpatia. No entanto, nenhuma
palavra de reclamação veio de Seus lábios.
E de repente ao meio-dia houve trevas, em “toda a terra” (Marcos
15:33). Jesus Cristo é o santo e puro e Ente da Trindade, que não
conheceu pecado, que não cometeu pecado e em Quem não há pecado. No
entanto, durante este tempo, Deus fez cair sobre Ele a culpa dos
pecadores, e Ele se tornou seu substituto. Desse modo suportou o juízo
de Deus, que julga justamente e não pode tolerar o pecado.
Como Homem, Jesus tinha servido o Seu Deus e Pai com muita
satisfação, e desfrutava perfeita e imaculada comunhão com Ele. E agora?
No Salmo 37, v. 25 Davi diz: “Nunca vi desamparado o justo”. Contudo
ressoa um grito na escuridão: “Deus meu, Deus meu, por que me
desamparaste?” O clamor se desvanece, aparentemente sem ser ouvido.
Abandonado por Deus, o Senhor Jesus levou o juízo que os outros
mereciam por seus pecados. Deus executou severamente esse juízo nEle,
Seu Filho amado. Por quê? A fim de que todos que nEle crêem e confessam
seus pecados possam experimentar a misericórdia de Deus e não se percam,
mas tenham a vida eterna.
Jesus Cristo foi abandonado por Deus, de modo que todos os que nEle
confiam nunca experimentarão ser abandonados por Ele em tormento eterno.
Aquele que nEle crê sabe que Deus é com ele e nunca o deixará.
Devocional Boa Semente
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